sábado, 30 de março de 2013
quinta-feira, 28 de março de 2013
Festinha de Páscoa!
Visita da coelha e muitas brincadeiras( corrida da cenoura, coelhinho sai da toca e caça ao chocolate).
sexta-feira, 22 de março de 2013
As mordidas na escola!
Não é raro encontrar queixas de pais que, ao buscarem seus filhos na
escola os encontram mordidos por algum coleguinha. Geralmente são crianças
pequenas, que estão aprendendo a dividir seu espaço com outras crianças da
mesma idade. Nesse período estão aperfeiçoando seus sentidos e agora fora dos
cuidados dos pais e precisando dividir a atenção dos adultos com outras
crianças. Não é fácil para os pais assimilarem essas mordidas sem mágoa ou
indignação de alguém, que não se conforma com a situação ao ver seu filho tão
desprotegido, agora marcado pelos dentes de um colega. Tão desagradável quanto,
é a situação dos pais da criança que morde. E assim uma cascata de cobranças
começa em cima da escola. Vale lembrar que as crianças estão em fase de
amadurecimento e conseqüentemente estão aprendendo a exteriorizar suas
angustias; medos, frustrações, anseios e descobertas. Através do sistema
nervoso central começam a elaborar o tato, o olfato, o paladar, a visão, e a
audição. Conseqüentemente com as novas descobertas aprendem a usar as mãos, os
dentes, como instrumentos de defesa. Numa fase anterior, talvez tenha sido o
choro o instrumento mais usado para marcar a atenção. Não é fácil para a
criança aprender a conviver com outras crianças da mesma faixa etária, que
também disputam atenção. A mordida faz parte dos mecanismos de defesas mais
primitivos do homem. Quando ele não consegue outra forma de comunicação, ou
explorar o ambiente da forma que lhe agrada é possível que use esse artifício
para marcar seu espaço. Cabem aos pais, professores, não supervalorizarem a
mordida em si, e sim as causas que levaram uma a morder, e a outra a permitir
ser mordida. Quanto à escola, sabendo que está engajada com crianças que estão
na fase de dividir, interagir. E se para nós adultos isso já não é tão simples,
imagine para uma criança. É necessário trabalhar de forma lúdica pedagógica os
sentidos, os gostos, o afeto e a divisão de espaço necessária para uma boa
convivência. Acredito ainda, que os pais devam ficar cientes que isso é um fato
comum nas salas de aula onde convivem crianças que estão ainda em fase de amadurecimento
do Sistema Nervoso Central. Elas experimentam as reações dos outros através de
suas ações e conseqüências. Os adultos necessitam usar de coerência e não
supervaloriza a mordida. Muitas vezes, crianças que mordem na escola são
crianças mais possessivas que querem atenção exclusiva, filhos únicos, filhos
de pais que estão em processo de separação, ou ainda crianças que estão com
irmãozinhos recém nascidos em casa. De alguma forma ele precisa extravasar suas
angustias e ansiedades. Como ainda não tem um repertório de vocabulário
eficiente para comunicar-se utilizam o mecanismo da mordida como manifesto. A
questão da mordida deve ser trabalhada dentro da escola. E as causas das
mordidas precisam de uma avaliação mais minuciosa entre os pais e a equipe
pedagógica, para juntos reconquistarem a harmonia entre os pequenos, os pais e
a escola. Vale lembrar que somos todos inocentes, tanto a criança que agride
através da mordida, expressando seus conflitos internos, quanto à criança que
não aprendeu seus mecanismos de defesas. Os pais que entram em angustias ao
defenderem seus pequenos, quanto à escola que depara com essa situação e muitas
vezes se sente impotente ao receber o rótulo de negligente. A coerência entre
os adultos é a melhor forma de suavizar esses pequenos conflitos diante da
vastidão de angustia do mundo dos adultos.
(*) Albertina de Mattos Chraim –
Psicopedagoga do La Vie Centro de Revitalização
domingo, 3 de março de 2013
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